Imaginem a situação: estou eu tranquilamente olhando as notícias no site da folha, quando eu vejo uma manchete escrita: Brasileiros aceitam pagar para conter aquecimento. Na mesma hora minha mente consumista pensou: PERA LÁ, ninguém pediu minha opinião!
Não, eu não quis dizer que eu não estaria disposto a colaborar caso fosse necessário, simplismente acho que cobrar impostos não é uma saída nem um pouco inteligente para o problema da emissão de poluentes de nossa terra tupiniquim. Quer dizer, já posso até imaginar a cronologia dos acontecimentos:
06/12/2009: Datafolha divulga o resultado da pesquisa, no qual consta que 56% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais impostos para conter a emissão de gases poluentes.
07/12/2009: Algum político espertchénho afim de aproveitar essa boa vontade de seus eleitores, resolve criar um projeto de lei para criar o tal imposto, que chamaremos de IPA (Imposto Pró-Atmosfera).
23/12/2009: Após passar por alguma intriga da oposição e pela manifestação de alguns universitários rebeldes, a lei é aprovada.
01/2010: Ano novo, vida nova, imposto novo, dinheiro novo indo pro porco gordo do governo.
08/2010: Todo mundo já esqueceu da tão (in)justa contribuição, a poluição continua a mesma e ainda DE BRINDE os brasileiros recebem os primeiros escândalos de desvio de dinheiro do IPA.
12/2010: Copenhagen dá uma comida de rabo no presidente, mas mesmo assim nenhum dos envolvidos no escândalos recebem nenhuma punição.
Podemos passar por isso e, ou então os governos federais, estaduais, etc, podem criar projetos de abatimento fiscal para pessoas físicas ou jurídicas que incentivarem a redução na emissão de poluentes no país. E aí, qual vai ser?
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
All of a sudden, I miss everyone.
Meus conterrâneos fernandoprestenses já devem estar cansados de ouvir gente lendo textos, ver frases, músicas, etc. que falam dessa nossa triste e inevitável despedida que algum gramático insensível e que com certeza não estudou na ETec Fernando Prestes apelidou de "formação acadêmica". Mas nem ligo se o texto é repetitivo, pois três anos de amizades, de aprendizado, de alegrias, tristezas ou, para ser mais diretos, os três anos que mais me marcaram na minha vida merecem um humilde texto como esse onde eu possa expressar o quanto tudo isso foi importante pra mim e o quanto eu vou sentir falta dessas manhãs mágicas.
Eis que chega 08 de fevereiro de 2007. Uau, que crescido que estou, já entrei no ensino médio e, puta merda, passei no meu primeiro processo seletivo, como sou inteligente! Mau saberia eu que em uma semana, toda esse sentimento de grandeza cairia por terra. Descobri que durante todo esse tempo eu era simplismente um peixe grande em um lago pequeno mas, por paradoxal que seja, isso me deixou muito feliz. Toda aquela gente doida, aqueles professores doidos, esse estranho lema "liberdade com responsabilidade" tão contrastante com o regime quase militar que me impunham no Ensino Fundamental... tudo isso me fez chegar à conclusão que tinha valido a pena aquele domingo de verão perdido.
A patir daí o tempo não passou, ele correu, voou, escorreu por entre os dedos, e 2007 acabou com uma velocidade estonteante. Bem, não dá pra voltar o tempo né? Que venha 2008.
Ano novo, gente nova para zoar, não sou mais um calouro, sou um veterano! Que maravilha. Alguns podem dizer que 2008 foi sem sal, que o primeiro ano deu de dez a zero no segundo, mas eu digo: caímos na rotina, nada mais era novo, acabou o encanto da primeira vez, 2008 foi o ano em que deixamos de lado o ufanismo para encarar os defeitos de nossa amada escola.
Mais uma vez, o ano escorreu entre os dedos e, se me pedissem para adjetivar o ano seguinte eu diria que ele foi intenso. De repente, não mais que de repente eu estava no último ano, somos vestibulandos, estava quase atingindo a maioridade, precisava correr atrás do tempo perdido e, ao mesmo tempo, aproveitar meus preciosos minutos como nunca. Mas isso não significa que no meio dessa tensão não houve espaço para diversão. Muito pelo contrário, vendo o fim chegando cada vez mais perto, aproveitei cada segundo como se fosse o último.
Tudo que é bom dura pouco, não seria diferente com relação à nossa amada escola. A tristeza por abandonar aqueles que mais amo, a ânsia em querer saber o que será daqui pra frente, a alegria em ter consciência que finalmente agora darei meus próprios passos e o medo de falhar se misturam dentro de mim. Não sei se estou feliz ou triste. O que sei é que se for pra lembrar de algo bom, lembrarei de cada segundo que passei junto com vocês.
Eis que chega 08 de fevereiro de 2007. Uau, que crescido que estou, já entrei no ensino médio e, puta merda, passei no meu primeiro processo seletivo, como sou inteligente! Mau saberia eu que em uma semana, toda esse sentimento de grandeza cairia por terra. Descobri que durante todo esse tempo eu era simplismente um peixe grande em um lago pequeno mas, por paradoxal que seja, isso me deixou muito feliz. Toda aquela gente doida, aqueles professores doidos, esse estranho lema "liberdade com responsabilidade" tão contrastante com o regime quase militar que me impunham no Ensino Fundamental... tudo isso me fez chegar à conclusão que tinha valido a pena aquele domingo de verão perdido.
A patir daí o tempo não passou, ele correu, voou, escorreu por entre os dedos, e 2007 acabou com uma velocidade estonteante. Bem, não dá pra voltar o tempo né? Que venha 2008.
Ano novo, gente nova para zoar, não sou mais um calouro, sou um veterano! Que maravilha. Alguns podem dizer que 2008 foi sem sal, que o primeiro ano deu de dez a zero no segundo, mas eu digo: caímos na rotina, nada mais era novo, acabou o encanto da primeira vez, 2008 foi o ano em que deixamos de lado o ufanismo para encarar os defeitos de nossa amada escola.
Mais uma vez, o ano escorreu entre os dedos e, se me pedissem para adjetivar o ano seguinte eu diria que ele foi intenso. De repente, não mais que de repente eu estava no último ano, somos vestibulandos, estava quase atingindo a maioridade, precisava correr atrás do tempo perdido e, ao mesmo tempo, aproveitar meus preciosos minutos como nunca. Mas isso não significa que no meio dessa tensão não houve espaço para diversão. Muito pelo contrário, vendo o fim chegando cada vez mais perto, aproveitei cada segundo como se fosse o último.
Tudo que é bom dura pouco, não seria diferente com relação à nossa amada escola. A tristeza por abandonar aqueles que mais amo, a ânsia em querer saber o que será daqui pra frente, a alegria em ter consciência que finalmente agora darei meus próprios passos e o medo de falhar se misturam dentro de mim. Não sei se estou feliz ou triste. O que sei é que se for pra lembrar de algo bom, lembrarei de cada segundo que passei junto com vocês.
sábado, 28 de novembro de 2009
Vontades
Tem gente que all of a sudden tem vontade de comer, ou de tomar banho ou de... sei lá, só sei que me deu vontade de escrever. É bom, porque assim eu dou um F5 no conteúdo desse blog que, convenhamos, está bem esculachado (nunca lembro se é com ch ou com x, o dicionário está fora do alcance das mãos e o google é chato).
Bem, hoje faz uma semana que eu fui atingido por essa curiosa moléstia chamada caxumba que está me enchendo o saco (já que eu não posso sair e nem fazer esforço e nem pegar vento de jeito nenhuma), apesar de ter me dado algo que há meses eu venho sonhando: tempo livre. Tempo livre esse que eu venho aproveitando para ler, estudar francês, fofocar no msn e até assistir televisão. Ainda vou ficar de molho mais uns dias, mas quando eu sair do "castigo" eu vou... SAIR DE CASA AAEAEAEA /rbd.
Pra não dizer que eu não saí em momento nenhum eu fui pro P.A. da Zona Oeste terça (acho) onde eu fiquei lá até não aguentar mais fazer sudoku nem ler minha querida Clarice e hoje eu fui ao mercado comprar [love]biscoito[/love]. Para minha decepção não tinha Trakinas meio-a-meio, mas e daí? Tinha passatempo que eu comi e escondi pro meu irmão não devorá-la em segundo -risos.
O tédio está começando a tomar conta do meu ser, logo desligarei essa arma de alienação em massa chamada msn e fazer algo que preste (comer rs).
California Über Alles! Até mais.
Bem, hoje faz uma semana que eu fui atingido por essa curiosa moléstia chamada caxumba que está me enchendo o saco (já que eu não posso sair e nem fazer esforço e nem pegar vento de jeito nenhuma), apesar de ter me dado algo que há meses eu venho sonhando: tempo livre. Tempo livre esse que eu venho aproveitando para ler, estudar francês, fofocar no msn e até assistir televisão. Ainda vou ficar de molho mais uns dias, mas quando eu sair do "castigo" eu vou... SAIR DE CASA AAEAEAEA /rbd.
Pra não dizer que eu não saí em momento nenhum eu fui pro P.A. da Zona Oeste terça (acho) onde eu fiquei lá até não aguentar mais fazer sudoku nem ler minha querida Clarice e hoje eu fui ao mercado comprar [love]biscoito[/love]. Para minha decepção não tinha Trakinas meio-a-meio, mas e daí? Tinha passatempo que eu comi e escondi pro meu irmão não devorá-la em segundo -risos.
O tédio está começando a tomar conta do meu ser, logo desligarei essa arma de alienação em massa chamada msn e fazer algo que preste (comer rs).
California Über Alles! Até mais.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
sentir vs. Sentir
Estou com a cara inchada, zumbido na orelha (sem falar nas dores esparsas), não consigo mastigar, minha boca está constantemente seca, morrendo de vontade de sair (porém sem condições OBVIAMENTE) mas uma felicidade totalmente (in)explicável surgiu e eu resolvi recussitar este blog. Agora é hora de tirar umas férias, fazer as coisas que eu adoro fazer mas nunca tenho tempo e, para celebrar, nada melhor que escrever
(...)tão consciente estava deste estado de carência plena que, por paradoxal que pareça, sentia-se completo. (Caio F. Abreu)
(...)tão consciente estava deste estado de carência plena que, por paradoxal que pareça, sentia-se completo. (Caio F. Abreu)
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