segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Após recuperar minha tão saudosa tv à cabo eu não poderia deixar de fazer prontamente uma lista dos filmes a serem assistidos nos telecines essa semana. Lá vai:

-Scenes of a Sexual Nature. TC Cult, terça, 12/01 às 18h25.
-Münich. TC Cult, quarta, 13/01 às 17h05
-Les Amants Réguliers. TC Cult, quarta, 13/01 às 22h00
-Burn After Reading. TC Premium, quinta, 14/01 às 14h05
-Ghost. TC Cult, quinta 14/01 às 23h30
-Colour me Kubrick. TC Light, sexta 15/01 às 15h00

espero que eu consiga ver todos.

Ao acaso #2

Confesso que minhas intenções ao ligar esse computador não chegavam nem perto do desejo surpreendente de escrever nesse blog, mas, como a gente não tem total controle de desejos impulsvios (o máximo que podemos fazer é não realizá-los o que, obviamente, não está sendo meu caso) cá estou. Figurativamente falando, o clima desta tarde estava complicado. Meu irmão fazendo mil exigências que, pensando bem, não eram tão exigentes assim (se me perdoem a redundância); eu no meu mundinho só querendo saber de estudar, comer e festejar; a louça que mais parecia o monte everest em cima da pia, etc, contribuíam para mais um capítulo da novela Ascenção e Queda da Fraternidade Familiar.
Até que eu resolvi atender os pedidos do meu irmão. Virei pra ele e disse: Guilherme, lave esse restinho da louça que eu vou tomar banho pra a gente sair. Mas eis que após o banho eu entro no site da Fundec (muito bem-feito por sinal, realmente a beleza estética daquele site me surpreendeu) e estava lá escrito em letras garrafais "os candidatos que não atingiram a maioridade deverão ser acompanhados dos responsáveis no ato da inscrição." DORGAS, MEUS PAIS ESTÃO TRABALHANDO. Enfim, não valia a pena sair só pra ir ao mercado municipal.
Mas eu conversei com ele, dei um pouco de atenção o que, no fundo é tudo o que o coitado quer, e estamos numa boa. Bem, aqui estou, linda, loira, japonesa, de banho tomado e só vestindo uma cuequinha esperando por você.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bons hábitos

Hoje de manhã (quando eu digo DE MANHÃ eu quis dizer entre 0h e 2h) eu fiz uma coisa que, aparentemente é banal para muitos, mas para mim foi uma verdadeira mudança de hábitos: assisti um filme baixado no computador.
OK, ano retrasado essa prática anticonsumista dos apreciadores de cinema preenchia meus fins-de-semana vazios, minhas noites blueberry (não entendeu, joga Wong Kar-Wai no google). Mas desde que eu eu comecei a trabalhar (o que me deixava cansado demais para ficar duas horas sentado numa cadeira de escritório com um fone enfiado no ouvido vendo filme) e principalmente, depois de recentemente ter descoberto que rebolar na boate gay é muito mais divertido, ver filme pelo computador se tornou um hábito muuuito menos frequente que antes. Some isso às constantes crises de ansiedade que nunca me deixam ficar parado e compare o antes com o depois.
O importante é que eu dei um tapa na bunda da ansiedade e falei: vou assistir um filme. Vi "Onde Andará Dulce Veiga?" de Guilherme de Almeida Prado. Apesar de ter atores famosos como Matiê Proença, Carolina Dieckman e Eriberto Leão, é um filme independente cujo roteiro foi baseado num romance de Caio Fernando Abreu e conta a história de um colunista chamado Caio (Eriberto Leão) que é contratado para fazer uma matéria sobre uma banda feminista liderada por Márcia f. (Carolina Dieckman) cuja mãe, Dulce Veiga (Maitê Proença) desaparera misteriosamente há quase vinte anos. A partir daí, Caio escreve uma crônica entitulada "Onde Andará Dulce Veiga" e é contratado pelo dono do seu jornal, Rafic (Nuno Leal Maia) para descobrir o paradeiro da cantora.
O filme usa algumas técnicas de vanguardas artísticas como o Surrealismo, o Expressionismo e o Pop Art, além de ter um enredo maravilhoso e um cunho filosófico fascinante.
Enfim, abstraia tudo o que eu disse e assista o filme, pois você não vai se arrepender.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

...e no final tudo acaba bem. Se não está bom é porque não acabou

Pois é, assim espero. Ontem foi oficialmente o último dia que eu no prédio da Secretaria de Negócios da Fazenda de Sorocaba. Ao contrário da dispedida ocorrida há 11 meses no fórum civil e criminal. Talvez, passado o nem sempre cor-de-rosa ano de 2009, eu tenha me tornado uma pessoa mais realista e sei que apesar ter aprendido bastante coisa nos meus estágios, as pessoas com as quais eu trabalhei não farão tanta falta assim.
Pausa dramática. Mas é gente, não estou desvalorizando ninguém, só estou sendo realista. Isso não significa que essa regra vale para todos, minhas tardes sem as histórias mirabolantes da Thamires não serão mais as mesmas, sem falar que eu raramente acharei chefes tão atenciosas como a Cássia, a Eloisa e a Marli (sem piadinhas com o nome da minha ex-chefe). Sem falar nas risadas da Marisa, as [ironia] lindas[/ironia] canções da Marilda, etc. Mas são aquele tipo de pessoa que surgem na sua vida apenas para te acompanhar e te auxiliar em determinado período da sua vida, não a vida inteira, como foi o caso da maioria dos meus amigos da escola e outros avulsos que o acaso nos fez esbarrar. E se isso antes me abalava horrores (à ponto de eu buscar compreensão nessa injusta transitoriedade de pessoas em filmes como My Blueberry Nights e Lost in Translation), hoje eu encaro com naturalidade e falo de boca cheia: amadureci. O mundo jamais é cor de rosa como creem as crianças. Mas também não é cor de cinzas como querem crer os adultos e por isso que eu sou essa bicha alegre, dada (risos) e sorridente que não tem medo de ser feliz (ou triste).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Um bom começo ou algo que o valha

Para a minha quase infelicidade, eu descobri na quarta-feira que eu ia passar o ano novo em Rio Grande da Serra com minha tia e primos ao invés de passar o virada boateando no Ateroid Bar ou mesmo socializando num rolê no Central Parque com a Eliete. Mas não foi tão ruim quanto eu pensava.
Quem conhece Rio Grande e cidades vizinhas sabe que essas cidades estão a anos-luz de distância de serem consideradas as cidades mais animadas do país. É um lugar que só faz neblina, muito feia, embolorada e mal frequentada. Mas por incrível que parece eu gostei da virada. Ao chegar lá não demorou muito e começaram a chegar amigos dos meus primos e lóógico que eu fiz a social e logo estavamos conversando com naturalidade. No dia primeiro foi mais morto porque choveu como se não houvesse amanhã. Mas tudo bem, ficamos lá na chácara do meu primo batendo papo, comendo e vendo barbaridades em programas da Discovery. Ao chegar aqui, uma surpresa: eu não estava afim de dar rolê. Bem, fiquei aqui bem linda, loira e japonesa no pc.
2009 foi um dos melhores anos da minha vida. Amadureci horrores, comecei a sair mais e, consequentemente ao conhecer tantas pessoas novas eu passei a olhar pra mim mesmo de uma maneira mais crítica o que, creio eu, me fez evoluir e me faz até agora. Espero nesse ano colher os frutos de um bom ano que se passou e as únicas promessas de ano novo que eu faço é passar na USP, aprender francês e boatear todo o fim de semana como se não houvesse amanhã.