sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fui no supermercado...

...fazer compra do mês
O dinheiro tava curto
Mesmo assim me dei bem
Olhei para os dois lados
E não via ninguém
BOTEI TUDO NA CALCINHA
ENTÃO CHORA NENÉM!

TÁ, EU SEI, ESSA MÚSICA É INFAME. Mas sei lá, depois se debulhar em lágrimas e só não chorar mais porque acabou a água no meu corpo (não, eu não chorei tanto assim), as únicas coisas que eu tenho vontade de fazer agora são: Ouvir uma música bem trash (Danibrinks, por exemplo), escrever um texto qualquer, comer e ler um livro pra me distrair (nerdismo on).
Bem, a música esculachada eu já estou ouvindo, o texto eu já estou escrevendo, só falta comer e ler o livro. Mas voltemos ao texto, já que é isso que você leitor está preocupado, não é? O problema é : o que escrever? Não sei. Mas então por que não me calo? Por que se eu não escrever a palavra me engolfará para sempre em ondas. Olha que lindo *-*, pena que essa citação é da Clarice Lispector, não minha =~~. Mas o que eu posso fazer se é isso mesmo que eu sinto e não consigo achar um jeito melhor de expressar o que estou sentindo?
Sempre que eu passo por alguma frustração eu pego um pedaço de papel qualquer e uma caneta e vou escrevendo, até eu traduzir tudo o que eu estou sentido, sem faltar uma vírgula. O único problema disso é que enquanto eu não escrevo T-U-D-O eu fico ansioso pra chegar NAQUELE parágrafo, NAQUELA frase, NAQUELA palavra máxima, como se todo o contexto do meu sofrimento (atoron fazer a sofrida) estivesse sintetizado em uma frase. E essa frase precisa de um preparo no decorrer do texto para finalmente ser lida e causar o impacto desejado. Esse preparo me frustra, eu quero ir direto ao ponto. Mas ao mesmo tempo, se eu for direto ao ponto, as ondas que me engolfam não cessarão e a palavra ainda me afixiará. Posso resumir meus sentimentos em versos também. Mas daí eu tenho que passar por um processo de inspiração e principalmente paciência no qual eu (ainda) não atingi. Tá eu sei, só conseguirei praticando, mas por enquanto me contento com meus textos metalingísticos.
Resumo do dia:
9h30 - Celular desperta e (graças à Deus que me iluminou a mente) o toque não é aquele maldito Banana Phone que me acorda todo sábado há quase um ano.
9h45 - Decidi abandonar O Evangelho Segundo Jesus Cristo e comecei a ler As Intermitências da Morte, ambos do José Saramago.
10h30 - Eu lembrei que eu coloquei o ceular pra despertar pra poder limpar a casa. Como eu estava afim e essas vontades só dão uma vez na vida e outra na morte eu liguei o rádio no último volume e comecei a pilotagem de vassoura.
11h25 - Atrasado como sempre, fui tomar banho.
12h20 - Não me pergunte como, mas só conseguir sair de casas essa hora (sem almoço).
13h00 - Cheguei ao meu local de trabalho, depois de dar um pulinho na Esfiha do Príncipe rs, almocei e... ahn... esperei chegar algum serviço que o dia inteiro não veio rs.
14h00 - Dei uma escapada e fui até o Grande Otelo.
17h00 - Saí do trabalho, após muitas risadas, babados e trabalho que é bom nada (graças à Deus, porque essa semana foi dura!)
18h00 - Descobri que eu não ia dar rolê com a Kah, que a Jéssica e a Lizzie não poderão vir aqui em casa sábado, que eu provavelmente não darei rolê hoje e que a Lizzie não vai sair comigo e com a Jéssica amanhã independente de tudo e fiquei muito muito muito MAS MUITO PUTO.
Agora são 19h13.

Bem... acho que é só, eu tou com fome e já passou aquela sensação de palavras engasgadas. Um beijo.