terça-feira, 30 de junho de 2009

Ceremony

I'll break them down, no mercy shown
Heaven knows, it's got to be this time
Avenues all lined with trees
Picture me and then you start watching...
Watching forever, forever
Watching love grow, forever
Letting me know, forever.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Você é o que você come

Cronograma alimentar meu de 24-06-2009:
6:00h - pão com margarina e leite com algum chocolate barato, como de praxe
11:30h - arroz e quibe vegetariano de forno (excepcionalmente sem salada nem refogados)
14:00h - paçoca
15:30h - barra de cereais sabor chocolate
17:30h - esfirra de queijo e empada de palmito e suco de abacaxi (FINALMENTE NÃO ENGOLI SECO!)
19:30h - laranjas e maçãs
22:00h - granola com leite e uma pitada de açúcar.

Magro, com acúmulo de gordura abdominal, sintomas de anemia, músculos magérrimos, vegetariano, hipocondríaco, amante de doces. Não parece ser a descrição de um adolescente saudável, mas essa é a minha realidade. E se eu sou o que eu como, então cuidado, porque eu sou uma bomba!
Desde os 15 anos eu sou vegetariano. Tudo bem que eu adotei uma filosofia de vida pra mim e apliquei ela na minha alimentação e, consequentemente, isso mudou (e ainda muda) a minha vida para sempre. Mas existe um animal grotesco, repgnante e traiçoeiro que é apelidado de passado e esse tal passado impede muitas pessoas de mudar de vida, e abandonar seus velhos vícios. E a razão pela qual nasceu essa postagem é essa minha... ahn, como poderei dizer? Incapacidade? não... muito forte. Dificuldade, talvez? Soa meio dramático... Falta de jogo de cintura em relação às mudanças de hábitos.
Mães sempre se preocupam com a alimentação dos filhos. Quando não é de menos é demais, mas eu sei que no meu caso, a forma como me alimento é, assim, um pouco não recomendável, rs. Abandonar minhas paixões gordurosas é muito penoso pra mim, e creio que isso não surtirá tanto efeito assim. Me resta a opção de acrescentar novos ingredientes à minha "receita de vida". Mas acontece o seguinte: eu saio 6:30h da manhã, chego no MÍNIMO DO MÍNIMO às 17:45, daí eu já tenho que pensar em lição, trabalho, prova, vestibular, lavar a louça, arrumar o quarto, computador (maldição que vicia mais que qualquer droga ilícita). Não sobra tempo para pensar em comida. Daí chega quase 22:00h, minha mãe berra: RAFAEL, O QUE VOCÊ VAI LEVAR DE ALMOÇO AMANHÃ? E aí eu penso: PQP, sei lá eu, tenho coisas mais importantes pra pensar. Então eu faço (a maioria das vezes eu peço pra fazer hihi) um prato que eu já comi 400 vezes, que não vai me sustentar, e chega o fim-de-semana onde eu tenho tempo de pensar entre o curso de inglês e o rolê eu reclamo que minha alimentação é muito repetitiva.
"O que caracteriza melhor o ser humano, o medo ou a preguiça?" O que eu tenho é medo de gastar dinheiro e tempo à toa em novas receitas, novos ingredientes, nova alimentação? Ou preguiça de começar todo esse processo, tendo em vista meu universo íntimo caótico? De uma coisa eu sei: Voltar a comer carne, jamais! Nenhum animal tem culpa se eu não tenho nem a capacidade de administrar minhas refeições. Promessas de mudanças eu já fiz muitas, e essa postagem é o último ato desesperado (meldels, quanto byronismo por causa de comida!) de alguém que não está em paz consigo mesmo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A expressão máxima da emoção em melodia

Screamo (também conhecido como powerviolence, chaotic emo, skram, etc, etc, etc...) é um gênero música derivado do hardcore que, como muitos outros, teve seu significado extremamente deturpado.
Com influência do post-hardcore de Washington (Fugazi, Nation of Ulysses), straight-edge e até mesmo bandas de post-punk como Joy Division e Bauhaus caracteriza-se por constantes gritos e guitarras ora caóticas, ora melódicas, porém, há bandas como I Would Set Myself on Fire for You que incluem outros insrumentos como o violoncelo. O subênero nasceu no Ché Café, em San Diego, se espalhou pelo mundo e hoje possui cenas na costa leste americana (Off Minor, Hot Cross), na Itália (La Quiete, The Death of Anna Karina), na França (Amanda Woodward, Daïtro, Sed Non Satiata) no Japão (Envy) e até mesmo no Brasil (Liberdade Após a Raiva, A Culpa é Cinza). A popularidade é mínima, mas a quantidade de bandas que se encaixam nesse gênero musical é imenso. além dos já citados, Saetia, Orchid, Song of Zarathustra, Toru Okada, Takaru, Mesa Verde, 3 Segundos Antes da Queda, My Own Private Alaska, Die Emperor, Die!, Tristan Tzara, Belle Époque, Oh, Appollo!, The Blood Brothers, I Hate Myself, etc... fazem parte desse fascinante universo de amor, ódio, e expressão máxima de idéias e sentimentos.
Resolvi fazer uma postagem sobre o mesmo pois, além de ser um tipo de música quee eu ouço há quase três anos, hoje encaro-o com muito mais seriedade, pois, através de gritos apaixonados (quando digo apaixonados, não me refiro necessariamente à amor) e experimentalismo fascinante com as guitarras (fascínio esse que até um total leigo como eu pude notar), o screamo consegue encaixar suas letras em n assuntos diferentes, desde a narração de um amor acabado em "Vennus and Baccus" do Saetia, até discursos engajados como "Urban Baribe" do I Hate Myself, ou mesmo receber influências de artistas e filósofos como Anna Karina, Tristan Tzara e Friederich Nietzsche.