domingo, 31 de janeiro de 2010

Zona de perigon

Hoje eu fiz a prova de ingresso no cursinho pré-vestibular da Unesp e eu fui M-U-I-T-Í-S-S-I-M-O M-A-L. Não que eu não soubesse, simplismente não dei aquela refrescada de memória que não é nem um pouco descaonselhável. Preferi passar minhas férias chatting on MSN, vendo filmes e estudando francês (que nem o nariz, claro). Não que isso vá me impedir de entrar no cursinho (afinal, de 260 candidatos, 240 vão para a segunda fase, e só na minha sala metade dos alunos faltaram), mas fiquei com a sensação de que eu não valorizei a minha escola e nem a mim mesmo com essa minha falta de estudos. A prova continha 80 questões super fáceis e um questionário socioeconômico.
Depois da prova, fiz algo que eu nunca imaginei que um dia faria: assisti um jogo do Corinthians x Palmeiras. Assisti com a Ana, Ricardão, Karol e Renan. SENHOR, eles ficavam super hiper mega tensos, era até engraçado de ver. Teve uma hora que eu até arrepiei de tanta gritaria e tensão que tinha naquela sala.
Fugindo um pouco da sequência cronológica dos fatos, sexta eu fui ao 3rd floor e ontem fiquei com meu irmão comendo montanhas de batata frita. Só de pensar me dá um revertério, eu comi muita batata. Muita batata MESMO! Durante a semana eu saí todos os dias por motivos que me fugiam do controle, o que me fez gastar mais do que deveria.
Foi um fim de semana legal, espero continuar assim.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Deep blue day

Hoje parece que o dia amanheceu mais... azul, sei lá (não confunda a minha visão da cor azul com a visão americanizada que compara azul com depressão). Enfim, após ter uma noite com pesadelos dignos de um filme do David Lynch (aliás, estou com saudade do meu cineasta maluco, preciso dar uma boa pesquisada na internet e baixar algumas coisas dele), acordei, por incrível que pareça, antes do almoço, e liguei no Globo News. Não sei por que, mas eu estava me sentindo tão bem sentado naquela cadeira super uó que meu pai comprou e vendo notícia, como se eu tivesse certeza que essa minha atitude era a mais correta a ser feita naquele momento. Almocei como um passarinho, enquanto assistia uma matéria sobre o pintor Robert Rauschenberg e depois liguei o computador pra passar meu currículo pro mp3, até que minha mãe me convenceu a ir outro dia entregar currículo pra não gastar dinheiro.
Parece bobinho, mas eu estou com uma sensação tão boa hoje que eu queria registrar aqui para que eu ache insipiração nesse dia tão comum e tão azul.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não sabia que jeito (na verdade eu ainda não sei) mas só sei que eu tenho que dar um F5 nessa bagaça aqui. Não que eu não tenha sobre o que escrever, na verdade tenho muitas ideias, notícias, insights, descobertas, etc que eu gostaria de registrar aqui, só não sei como.
Enfim, domingo eu saí, por incrível que me pareça, afinal, depois do incidente sexta eu achava que meu fim-de-semana estava totalmente melado mas eu saí e... cara! Foi demais. Fui ao Asteroid com o Rodrigo, Jenny, Bruna e Pedro.
Segunda eu ia ao cinema mas desmarcaram. Hoje eu fui fazer um tour around the town com minha mãe e com o meu irmão, e acabei chegando tarde demais em casa e não pude sair com a Thaís, a Taiane, o Renan e a Lauani. Daí entrei no site do Telecine e vi que ia passar O Libertino e acabei de assistir. Amanhã tem filme do Hitchcock pra eu ver e também vou sair com a galera do rolê (Natty, Gigante, Renan Moraes, Jenny, Paloma, Bruna Rafaelle, etc). Espero ver mais pessoas que há muito tempo não vejo. Dia 21 sai o resultado dos convocados pro exame prático da Fundec e dia 31 tem prova da Unesp. Me desjem sorte

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Variando nos finais-de-semana

Por motivos que eu já estou can-sa-do de explicar, meu fim-de-semana #fail. Não tanto por mim, mas pelos meus pais, seria muita cachorrada da minha parte sair de casa com a consciência de que eles vão ficar com o coração na mão. Enfim, sexta que vem tem mais festa e lóógico que eu não vou perder. Mas o que está me entristecendo hoje é que eu não consegui atingir nenhuma das metas que eu planejei para até domingo e que, justamente com medo de não dar certo, não publiquei aqui no blog. Seria, basicamente, baixar e assistir os filmes do Akira Kurosawa, terminar a lição I da segunda apostila de nihongo e terminar de ler o livro do Saramago.
Tenho dois dias pra terminar de estudar nihongo, quero ver se dá certo. De imediato, pra hoje, amanhã e domingo eu pretendo ler, estudar, ver a sessão Cult Movie no TC Cult e, se possível, não pensar nas festas que eu perdi.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Cinco profissões que eu nunca exerceria

Quem me conhece há um tempinho, sabe que pra carreiras eu sou totalmente instável. Quando eu era criança a minha mãe JURA que eu queria ser bombeiro (geeente, que coisa mais hétero-clichê, né? Pois é). Mas desde que eu me entendo por gente eu queria ser ator. Enchia o saco dos meus pais para eles me pagarem um curso de teatro e, nessa época eu tinha uns 6-9 anos, não achava nenhuma singela oficina de teatro que aceitasse tamanho brotinho. O tempo passou e eu simplismente a-ban-do-nei o desejo de seguir carreira nas artes cênicas (depois que adolescente eu nem procurei entrar para um grupo de teatro, coisa que me espanta hoje em dia) e resolvi ser jornalista. Depois psicólogo. Depois advogado. Até que finalmente eu fiz a decisão da minha vida (espero): Vou ser professor de gramática/literatura/redação/francês.
É, esse ano vou fazer um cursinho e prestar letras na USP, Unesp, Unifesp, UFPR e, caso saia o curso de Letras e Línguas Estrangeiras esse ano, Unila. Mas nunca se sabe quando eu posso mudar de opinião. A lista que vou apresentar agora não tem garantia de ser permanente, mesmo porque até poucos meses atrás eu rejeitava totalmente a possibilidade de ser professor. Mas lá vai:

-Açougueiro

Geeente, que uó né. Imagine eu, linda, loira, japonesa e vegetariana moendo carne oito horas da manhã, com um avental branco manchado de sangue e usando instrumentos de trabalho que são cortantes na maioria dos casos. Não rola, né? Açougueiro e vegetariano são palavras que dificilmente caberiam no mesmo período, portanto, jamais seria açougueiro.

-Engenheiro

Um belo dia Fernando Pessoa disse que "O binômio de Newton é tão belo quanto a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso". Pois é, eu sou uma dessas muitas pessoas que não vê beleza no binômio de Newton. Muito pelo contrário, esse palavrão pra mim é sinônimo de estresse, incompreensão e frustração. Agora, se eu não consigo encarar nem uma conta de matemática de ensino médio, imagine o quanto eu não sofreria numa faculdade de engenharia ou, caso por um milagre eu sobrevivesse à faculdade, numa construtora.

-Químico

Química inorgânica é o cão chupando manga. Química orgânica é o próprio satanás. Experiências envolvendo reações químicas podem ser excitantes para alguns, mas eu acho um saco. Expostas essas opiniões, tire suas próprias conclusões.

-Artista plástico

Embora eu ache as artes plásticas suuuper dignas, embora eu ame Kandinsky, Tarsila, Magritte, Marcel Duchamp e afins (apesar de nem sempre entendê-los RS), embora eu quisesse muito ter aptidão (e paciência) para pintar e conseguir ganhar dinheiro com isso (seja montando exposições, seja trabalhando na parte gráfica de uma empresa de publicidade), eu não tenho esse dom maravilhoso, portanto o máximo que eu posso fazer em relação às artes plásticas é montar uma galeria quando eu estiver linda, loira, japonesa e idosa dando aula de literatura portuguesa em alguma faculdade, com um puta dum mestrado e ganhando rios de dinheiro.

-Padre

Era de se esperar né.
1- Padre não pode ser gay
2- Padre não pode ouvir Smashing Pumpinks, Sex Pistols e outras rebeldias
3- Padre não pode ir pra buatchy
4- Padre não lê Vogue, Dazed & Confused, etc.
5- Padre tem que fazer voto de pobreza
6- Padre tem que vestir roupas uó
7- Padre não pode ter filhos

tudo na teoria, claaaaaro. Mas não casa com meu perfil né não?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Após recuperar minha tão saudosa tv à cabo eu não poderia deixar de fazer prontamente uma lista dos filmes a serem assistidos nos telecines essa semana. Lá vai:

-Scenes of a Sexual Nature. TC Cult, terça, 12/01 às 18h25.
-Münich. TC Cult, quarta, 13/01 às 17h05
-Les Amants Réguliers. TC Cult, quarta, 13/01 às 22h00
-Burn After Reading. TC Premium, quinta, 14/01 às 14h05
-Ghost. TC Cult, quinta 14/01 às 23h30
-Colour me Kubrick. TC Light, sexta 15/01 às 15h00

espero que eu consiga ver todos.

Ao acaso #2

Confesso que minhas intenções ao ligar esse computador não chegavam nem perto do desejo surpreendente de escrever nesse blog, mas, como a gente não tem total controle de desejos impulsvios (o máximo que podemos fazer é não realizá-los o que, obviamente, não está sendo meu caso) cá estou. Figurativamente falando, o clima desta tarde estava complicado. Meu irmão fazendo mil exigências que, pensando bem, não eram tão exigentes assim (se me perdoem a redundância); eu no meu mundinho só querendo saber de estudar, comer e festejar; a louça que mais parecia o monte everest em cima da pia, etc, contribuíam para mais um capítulo da novela Ascenção e Queda da Fraternidade Familiar.
Até que eu resolvi atender os pedidos do meu irmão. Virei pra ele e disse: Guilherme, lave esse restinho da louça que eu vou tomar banho pra a gente sair. Mas eis que após o banho eu entro no site da Fundec (muito bem-feito por sinal, realmente a beleza estética daquele site me surpreendeu) e estava lá escrito em letras garrafais "os candidatos que não atingiram a maioridade deverão ser acompanhados dos responsáveis no ato da inscrição." DORGAS, MEUS PAIS ESTÃO TRABALHANDO. Enfim, não valia a pena sair só pra ir ao mercado municipal.
Mas eu conversei com ele, dei um pouco de atenção o que, no fundo é tudo o que o coitado quer, e estamos numa boa. Bem, aqui estou, linda, loira, japonesa, de banho tomado e só vestindo uma cuequinha esperando por você.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bons hábitos

Hoje de manhã (quando eu digo DE MANHÃ eu quis dizer entre 0h e 2h) eu fiz uma coisa que, aparentemente é banal para muitos, mas para mim foi uma verdadeira mudança de hábitos: assisti um filme baixado no computador.
OK, ano retrasado essa prática anticonsumista dos apreciadores de cinema preenchia meus fins-de-semana vazios, minhas noites blueberry (não entendeu, joga Wong Kar-Wai no google). Mas desde que eu eu comecei a trabalhar (o que me deixava cansado demais para ficar duas horas sentado numa cadeira de escritório com um fone enfiado no ouvido vendo filme) e principalmente, depois de recentemente ter descoberto que rebolar na boate gay é muito mais divertido, ver filme pelo computador se tornou um hábito muuuito menos frequente que antes. Some isso às constantes crises de ansiedade que nunca me deixam ficar parado e compare o antes com o depois.
O importante é que eu dei um tapa na bunda da ansiedade e falei: vou assistir um filme. Vi "Onde Andará Dulce Veiga?" de Guilherme de Almeida Prado. Apesar de ter atores famosos como Matiê Proença, Carolina Dieckman e Eriberto Leão, é um filme independente cujo roteiro foi baseado num romance de Caio Fernando Abreu e conta a história de um colunista chamado Caio (Eriberto Leão) que é contratado para fazer uma matéria sobre uma banda feminista liderada por Márcia f. (Carolina Dieckman) cuja mãe, Dulce Veiga (Maitê Proença) desaparera misteriosamente há quase vinte anos. A partir daí, Caio escreve uma crônica entitulada "Onde Andará Dulce Veiga" e é contratado pelo dono do seu jornal, Rafic (Nuno Leal Maia) para descobrir o paradeiro da cantora.
O filme usa algumas técnicas de vanguardas artísticas como o Surrealismo, o Expressionismo e o Pop Art, além de ter um enredo maravilhoso e um cunho filosófico fascinante.
Enfim, abstraia tudo o que eu disse e assista o filme, pois você não vai se arrepender.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

...e no final tudo acaba bem. Se não está bom é porque não acabou

Pois é, assim espero. Ontem foi oficialmente o último dia que eu no prédio da Secretaria de Negócios da Fazenda de Sorocaba. Ao contrário da dispedida ocorrida há 11 meses no fórum civil e criminal. Talvez, passado o nem sempre cor-de-rosa ano de 2009, eu tenha me tornado uma pessoa mais realista e sei que apesar ter aprendido bastante coisa nos meus estágios, as pessoas com as quais eu trabalhei não farão tanta falta assim.
Pausa dramática. Mas é gente, não estou desvalorizando ninguém, só estou sendo realista. Isso não significa que essa regra vale para todos, minhas tardes sem as histórias mirabolantes da Thamires não serão mais as mesmas, sem falar que eu raramente acharei chefes tão atenciosas como a Cássia, a Eloisa e a Marli (sem piadinhas com o nome da minha ex-chefe). Sem falar nas risadas da Marisa, as [ironia] lindas[/ironia] canções da Marilda, etc. Mas são aquele tipo de pessoa que surgem na sua vida apenas para te acompanhar e te auxiliar em determinado período da sua vida, não a vida inteira, como foi o caso da maioria dos meus amigos da escola e outros avulsos que o acaso nos fez esbarrar. E se isso antes me abalava horrores (à ponto de eu buscar compreensão nessa injusta transitoriedade de pessoas em filmes como My Blueberry Nights e Lost in Translation), hoje eu encaro com naturalidade e falo de boca cheia: amadureci. O mundo jamais é cor de rosa como creem as crianças. Mas também não é cor de cinzas como querem crer os adultos e por isso que eu sou essa bicha alegre, dada (risos) e sorridente que não tem medo de ser feliz (ou triste).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Um bom começo ou algo que o valha

Para a minha quase infelicidade, eu descobri na quarta-feira que eu ia passar o ano novo em Rio Grande da Serra com minha tia e primos ao invés de passar o virada boateando no Ateroid Bar ou mesmo socializando num rolê no Central Parque com a Eliete. Mas não foi tão ruim quanto eu pensava.
Quem conhece Rio Grande e cidades vizinhas sabe que essas cidades estão a anos-luz de distância de serem consideradas as cidades mais animadas do país. É um lugar que só faz neblina, muito feia, embolorada e mal frequentada. Mas por incrível que parece eu gostei da virada. Ao chegar lá não demorou muito e começaram a chegar amigos dos meus primos e lóógico que eu fiz a social e logo estavamos conversando com naturalidade. No dia primeiro foi mais morto porque choveu como se não houvesse amanhã. Mas tudo bem, ficamos lá na chácara do meu primo batendo papo, comendo e vendo barbaridades em programas da Discovery. Ao chegar aqui, uma surpresa: eu não estava afim de dar rolê. Bem, fiquei aqui bem linda, loira e japonesa no pc.
2009 foi um dos melhores anos da minha vida. Amadureci horrores, comecei a sair mais e, consequentemente ao conhecer tantas pessoas novas eu passei a olhar pra mim mesmo de uma maneira mais crítica o que, creio eu, me fez evoluir e me faz até agora. Espero nesse ano colher os frutos de um bom ano que se passou e as únicas promessas de ano novo que eu faço é passar na USP, aprender francês e boatear todo o fim de semana como se não houvesse amanhã.