sábado, 5 de junho de 2010
Sobre pedras e perfumes
Às vezes tenho o desejo incontrolável de ter sobre minhas mãos o poder de guardar minhas emoções em frascos e, como preciosos perfumes, esborrifar quantidades cuidadosamente dosadas da imperfeição perfeita sob a fresca pele da razão em determinadas situações.
Seria magnífico... mas será que eu não acabaria adiando o uso para um dia que nunca chega, até perceber que minhas perciosas paixões evaporaram, tornando-me uma gelada pedra racional?
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