"Não tenho uma palavra a dizer. por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra será a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez"
Clarice Lispector
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Sou uma fruta que caiu de madura da copa da árvore anciã e ficou com uma metade rançosa que apodrece com o passar dos tempos. E ainda por cima tem um pedacinho que foi comido por uma lagarta. Será que dá pra aproveitar alguma coisa ainda ou a única solução é nascer outra no lugar?
Um mezzo adolescente mezzo adulto baixinho, magrinho, morenino e muito tímido, que tenta achar beleza, graça e poesia em cada ato por ele realizado para conseguir, intimamente, moderar sua pequenez.