quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tem horas que escrever parece uma questão de vida ou morte. Sinto meu pescoço roçar numa corda grossa e meus pés bambos num chão que, para se manter firme e sólido precisa do alicerce das palavras tiradas do fundo da alma. Palavras essas recolhidas em meio ao desespero de um condenado. E aí meus dedos percorrem desesperadamente pela superfície mole do teclado, tentando me salvar de algum jeito. O resultado normalmente é um texto estranho, bizarro, com vida curta, que apodrece em poucas horas.