quinta-feira, 20 de maio de 2010

Rafael Duarte ou o eterno fracasso de estar


Por mais que eu quisesse apresentar aqui um texto apetitoso e bem feito (e para tal, nada mais primordial do que uma boa introdução para que a leitura não fique exaustiva), não só não consigo como não posso, pois meu ego fala mais alto do que a minha paixão pelas palavras. O fato é que eu estou tornando a minha atual fase da vida um inferno e os motivos são os mais diversos possíveis e ao mesmo tempo não existem. E é justamente nessa polaridade e nesse paradoxo em que eu me encontro e não vejo outra saída senão... como diria Cedric Bixler-Zavala e Omar Rodiguez-Lopez, sacudir pelas raiz.
Fui levado pela minha inércia que, se não for quebrada em breve, me levará à morbidez e ao desespero. Não importa os motivos, não importa os fatos, nem nada do que passou até 30 segundos atrás, eu preciso mudar e mudar logo, senão esse ano de 2010 um desnecessário umbral terrestre. Por isso a partir de agora meus dedos se tornam punhais ao entrar nesse website e, ao começarem a realizar sua tarefa de digitar, apunhalarão minha consciência afim de criar uma sangria que finalmente me levasse à cura e à paz de espírito.