quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Last days of magic, where are you?

Hoje descobri que eu perdi uma festa (pausa dramática).
Pode não parecer nada, mas se você acompanhar meu raciocínio, você (seja lá quem tu fores) verá que eu tenho meus motivos para estar tão desesperado à ponto de escrever essa postagem.
Desde que eu comecei o Ensino médio, tudo na minha vida vem acontecido muito rapidamente, mas muito rapidamente MESMO. Uma hora não é mais um período de tempo que demorava horrores pra passar como era na minha infância. O aumento na carga de tarefas faz com que eu não perceba a passagem das horas. Pra piorar, esses últimos três anos foram os melhores da minha vida e estão passando mais rápido que nunca (você dificilmente me verá falando da minha infância de maneira nostálgica, porque minha infância foi uma porcaria, ao passo que minha adolescência não é lá muito animada, confesso, mas dá de 10 à 0 na nada saudosa aurora da minha vida). Pra piorar mais ainda, dentro de pouco tempo eu farei faculdade e eu farei uma faculdade pela qual eu quero me dedicar de corpo e alma até meu corpo e mente não aguentarem mais. Ao contrário da maioria dos vestibulandos eu não me vejo como uma pessoa que vive em festas da faculdade no futuro (não, eu não vou virar um nerd antissocial, festas apenas não são prioridades). Tendo isso em vista, imagine uma voz na minha cabeça gritando 24h por dia: "tá acabando o tempo", cada vez que eu piso na rua, cada vez que eu levanto, cada vez que eu sento no vaso sanitário pra cagar... eu sinto que eu preciso aproveitar minha vida nos próximos 300 e poucos dias que me restam de 2009 à novembro-começo de dezembro de 2010. Portanto, pra mim, perder uma festa é perder mais um dos poucos momentos de alegria que ainda me restam em Sorocaba. Perder um dos poucos momentos de alegria da minha vida disperta. Pois à partir de 2011, tudo pra mim são trevas, é o desconhecido, é a morte do meu eu-presente e o nascimento do meu futuro desconhecido.