segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

...e no final tudo acaba bem. Se não está bom é porque não acabou

Pois é, assim espero. Ontem foi oficialmente o último dia que eu no prédio da Secretaria de Negócios da Fazenda de Sorocaba. Ao contrário da dispedida ocorrida há 11 meses no fórum civil e criminal. Talvez, passado o nem sempre cor-de-rosa ano de 2009, eu tenha me tornado uma pessoa mais realista e sei que apesar ter aprendido bastante coisa nos meus estágios, as pessoas com as quais eu trabalhei não farão tanta falta assim.
Pausa dramática. Mas é gente, não estou desvalorizando ninguém, só estou sendo realista. Isso não significa que essa regra vale para todos, minhas tardes sem as histórias mirabolantes da Thamires não serão mais as mesmas, sem falar que eu raramente acharei chefes tão atenciosas como a Cássia, a Eloisa e a Marli (sem piadinhas com o nome da minha ex-chefe). Sem falar nas risadas da Marisa, as [ironia] lindas[/ironia] canções da Marilda, etc. Mas são aquele tipo de pessoa que surgem na sua vida apenas para te acompanhar e te auxiliar em determinado período da sua vida, não a vida inteira, como foi o caso da maioria dos meus amigos da escola e outros avulsos que o acaso nos fez esbarrar. E se isso antes me abalava horrores (à ponto de eu buscar compreensão nessa injusta transitoriedade de pessoas em filmes como My Blueberry Nights e Lost in Translation), hoje eu encaro com naturalidade e falo de boca cheia: amadureci. O mundo jamais é cor de rosa como creem as crianças. Mas também não é cor de cinzas como querem crer os adultos e por isso que eu sou essa bicha alegre, dada (risos) e sorridente que não tem medo de ser feliz (ou triste).